Delegada aponta contradições em depoimentos sobre morte de bebê
Mãe e padrasto prestaram versões divergentes; Polícia Civil aguarda laudo cadavérico para avançar nas investigações

O caso da bebê de 8 meses que morreu na noite desta quarta-feira (20) no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST), em Joaçaba, segue sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Campos Novos.
Na manhã desta quinta-feira (21), a delegada Fernanda Gehlen atualizou as informações e confirmou que mãe e padrasto já foram ouvidos, mas apresentaram relatos contraditórios.
Depoimentos divergentes
De acordo com a delegada, a mãe, de 21 anos, foi interrogada ainda na madrugada de quarta-feira, quando a ocorrência foi registrada, e voltou a ser ouvida no período da tarde. Já o padrasto, de 23 anos, morador de Campos Novos, prestou depoimento nesta quinta-feira.
“Ambos apresentaram versões diversas e conflitantes, cada um atribuindo ao outro a responsabilidade pelo cuidado das crianças. Eles alegaram que saíam para trabalhar, deixando o outro como responsável em casa. Nenhum deles admitiu ter visto ou praticado agressões contra a bebê ou contra o outro filho, de três anos”, explicou Fernanda.
Laudo deve esclarecer circunstâncias
A Polícia Científica já havia apontado em exame inicial que a bebê apresentava fraturas em diferentes estágios de cicatrização, indicando agressões repetidas em momentos distintos. Agora, o laudo cadavérico é aguardado para confirmar detalhes sobre as causas da morte.
“Estamos em contato com o médico legista para compartilhar informações que possam ser importantes ao andamento das investigações. Nosso objetivo é esclarecer esse caso o mais rápido possível e identificar eventuais responsáveis”, destacou a delegada.
Medidas de proteção ao irmão
O menino de três anos, irmão da bebê, foi retirado do convívio familiar e segue sob medidas de proteção. De acordo com a delegada, ele tinha uma lesão suspeita e foi encaminhada para exame pericial.
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